Você sabe o que é sentir que tem muita coisa na sua cabeça rodando em círculos, e é tanto barulho que fica impossível conseguir explicar?
Explicar já seria um passo enorme! Saber nomear então…. se torna angustiante e paralisante em alguns casos.
Lembro no início da minha análise pessoal. Eu buscava de todo modo colocar as minhas "coisas" em caixinhas e tentar arrumar uma por uma, igual a bagunça do meu quarto.
Doce ilusão.
Esse barulho todo não se separava e minhas tentativas eram me enganar diariamente… o que eu precisava era abaixar o volume, e ESCUTAR com mais atenção o que meu corpo, pensamentos e sentimentos estavam contando… JUNTOS!
Quantas memórias eu guardei sem nunca serem cuidadas? Quantas angústias e tristezas que eu nem sabia que estavam lá, ainda estavam vivas? feridas que eu achava serem arranhões mas eram machucados sem curativo, dias bons e ensolarados que passaram batido sem nunca terem sido comemorados?
Alguns parabéns que me foram ditos ao vento, mas não tinham voado… e o mais importante: tudo isso sou eu! E não dá para me separar em caixinhas, porque eu sou a minha história.
Eu sou!
#descriçãodaimagem: fundo branco com textura similar a de papel amassado. Na parte superior esquerda, há uma forma orgânica em laranja. No centro e na parte superior, há o link da imagem que pegamos para fazer a arte, a tag psicologia e o nome da autora do texto: Ana Albuquerque. Na lateral superior direita, há uma imagem de galho de árvore na cor marrom. No centro e justificado à esquerda, o título: organização, angústias e a vida como ela é. Abaixo do título, há uma imagem de pilhas de caixas de papelão. O papelão é marrom. Atrás da pilha de caixas, formas orgânicas circulares e em linhas assimétricas nas cores laranja, rosa, azul. Na lateral inferior esquerda, logo clínica do Canto Baobá
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