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Foto do escritorVinicius Brasil

Eu sou o meu diagnóstico?


Hoje o texto é voltado para amigues/conhecides/familiares e demais pessoas que conhecem pessoas que possuem algum transtorno ou patologia. Sim, depois daquele momento em que elu é diagnosticade com algo - seja esse "algo" mental ou não, - e os desdobramentos disso.


Falamos muito por aqui que um diagnóstico não te define! Mas para além do que o Canto Baobá defende, sabemos o que acontece depois das nossas portas: os estigmas, preconceitos que fazem com que essa pessoa seja definida apenas pelo CID.


Violento, não é mesmo?


Desde que me conheço enquanto ser humane e psicólogue, pessoas que tem algum transtorno psicológico enfrentam inúmeros estigmas. Durante os atendimentos, ouço muitos relatos de pessoas que sofrem com a forma com que são reduzidas ao que elas possuem.


Um diagnóstico ajuda a auxiliar o enfrentamento dos sintomas das psicopatologias. Porém, quando vemos o oposto, aquela palavra que não é o todo de alguém, mas sim uma parte dentro da complexidade que é o corpo humane ocorre o oposto: o rótulo imposto acerca du sujeite, desperta muitas angústias e dúvidas. Será que eu sou esse diagnóstico?


Outro movimento a ser pontuado aqui é a forma com o qual as pessoas agem ao descobrir que uma pessoa possui uma patologia: tudo e qualquer movimentação/fala passa a ser questionado. É do CID ou é elu mesme que passou/quis fazer/quis falar isso?


E lá se vai mais uma violência.


Parece óbvio, mas é preciso humanizar us sujeites. É sobre isso (e mais um monte de "issos") que a gente briga por aqui.


Esse é o nosso pedido de cuidado, afeto e respeito ao outre.

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