O mês em questão é uma homenagem ao dia 29 de janeiro de 2004, onde, em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde, pessoas trans e travestis foram à Brasília para lançar a campanha "Travesti e Respeito". Naquele dia, 27 pessoas trans ocuparam os salões do Congresso Nacional.
De 2004 para 2021
A transsexualidade deixou de ser considerada doença mental,
O STF reconheceu o nome social,
Em eleições, número de candidates trans cresceram em 225% no ano de 2020 que, pela primeira vez,puderam utilizar de seus nomes sociais,
As cirurgias de redesignação podem serem feitas pelo Sistema Único de Saúde
Dentre outros avanços, dignidade, respeito e oportunidades deveriam ser o básico para qualquer pessoa
Mas não podemos esquecer que o Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo, não há políticas públicas pensando na saúde integral da população trans e 90% da população trans sobrevive da prostituição, sendo assim, considerada uma das populações mais marginalizadas histórica e socialmente.
Esse mês é, sobretudo, de luta. De afetos, de continuar exigindo direitos! É lembrar que saúde mental é coletiva e se faz com moradia, comida na mesa, acesso à saúde, acesso à estudo, acesso à emprego.
Se faz com direitos.
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