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Expressar quem eu sou, cura!

Para a população LGBTQIA+, a expressão da identidade vai além de simplesmente ser quem se é; trata-se de afirmar e celebrar sua orientação sexual, identidade de gênero e vivências em face de desafios constantes de discriminação, preconceito e marginalização.


Ter espaço para ser si-mesme pode ser a diferença entre a vida e a morte, pois a negação da identidade verdadeira e a necessidade de esconder quem é ocasiona no aumento de estresse, ansiedade, depressão e até mesmo a ideação suicida.


A exposição a hostilidade, bullying, violência verbal ou física por amigues, familiares ou pela comunidade podem fazer com que a pessoa LGBTQIA+ se isole socialmente, o que é prejudicial para a saúde mental e não garante sua segurança.


Ao sermos transparentes sobre nossas vivências, positivas e negativas, também criamos espaço para a construção de uma rede de apoio e solidariedade.


Nesse processo, as interações sociais desempenham um papel crucial!


Abrir-se para amigues, familiares e colegas gera um ambiente no qual é possível perceber em que se pode confiar, e assim, construir uma compreensão mútua. Isso não apenas promove a conexão interna, mas também estimula o desenvolvimento de relacionamentos significativos que podem fornecer um suporte inestimável nos momentos de crise.


Em um contexto social para efetivamente combater os fatores de risco associados às ideações suicidas na comunidade LGBTQIA+, é crucial uma abordagem multifacetada, que envolva a promoção da aceitação, a criação de ambientes seguros, a educação sobre diversidade e a luta política contra a violência e o preconceito.


A conscientização gerada pelo Setembro Amarelo nos serve como um lembrete de que a expressão livre das diferentes identidades é um direito humano fundamental e um passo vital para a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa para todes!


O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio e a promoção da saúde mental. A campanha busca aumentar a visibilidade em torno do tema do suicídio, reduzir o estigma associado a problemas de saúde mental e fornece recursos e informações para quem esteja passando por essas dificuldades.


Pensando em formas de cuidar da saúde mental, podemos considerar a expressão da identidade como uma delas, uma vez que ao poder falar o que se sente e pensa em conjunto a poder ser quem realmente é, são maneiras da pessoa fortalecer sua conexão consigo internamente. É um fluxo no qual na medida em que alguém se posiciona na realidade, também consegue enxergar sua existência de forma mais concreta.


É importante ressaltar que as estratégias citadas aqui, embora cruciais na prevenção do suicídio, não substituem a ajuda profissional. Quando sentimentos suicidas estão presentes, é essencial encorajar a busca por suporte psicoterapêutico. Em um contexto de uma psicoterapia é possível fornecer apoio emocional, explorar as causas dos problemas, identificar padrões de pensamento, desenvolver estratégias de enfrentamento e construir resiliência. Cada caso é único e merece atenção e cuidado de acordo com as necessidades e demandas de cada pessoa.


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