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Racismo ambiental, você já ouviu falar?

Já parou para pensar sobre quem sofre as consequências de desastres naturais?


“Área de risco” é o termo usado para regiões com maior exposição a desastres naturais. Normalmente, são locais ocupados por parte da população em vulnerabilidade financeira, devido a falta de moradia digna, que acabam tendo seus problemas ignorados pelo Estado. 


Tal situação, acaba dificultando para essa parte da população, o acesso a condições básicas como água potável, segurança, transporte e em alguns casos, saneamento básico.


Por conta da desigualdade social e histórica do Brasil, o afastamento de grupos vulnerabilizados a direitos como educação e emprego dignos, mina a ascensão financeira e priva a liberdade de escolha de vários campos da vida social, como, por exemplo, moradia e mobilidade. Desta forma, perpetuando a vulnerabilidade social da população negra, LGBT, indígena, quilombola, ribeirinha dentre tantas outras.


De acordo com o Instituto Locomotiva, aproximadamente 17,1 milhões de brasileiros moram em favelas, cerca de 8% da população brasileira. 


A pesquisa aponta ainda, que a favela brasileira é uma condição urbana e 89% desta população está situada em Regiões Metropolitanas. Segundo a pesquisa, nelas, a população negra, por exemplo, representa 67% do total.


Em resumo:

Comunidades vulneráveis e discriminadas estão mais expostas a situações de degradação ambiental e sofrem de forma mais recorrente com os impactos. 


Quando falamos sobre racismo ambiental, também falamos sobre a violência humana que o perpetua.



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