Falamos anteriormente como a nossa saúde mental sofre interferência de fatores externos e como isso pode, consequentemente, afetar a forma como enxergamos a vida e reagimos às situações da rotina, causando problemas como baixa autoestima, dificuldade de socialização e tomada de decisões.
Ao iniciarmos o processo psicoterapêutico, é comum nos depararmos com problemas internos que são fruto de questões externas e que por causar forte impacto no nosso psicológico, nos afasta do bem-estar e qualidade de vida que tanto buscamos.
Muitas vezes, esses fatores estão presentes em tantos lugares e de maneira tão constante que acreditamos que sejam naturais e que precisamos nos adaptar; o que nos impede de refletir sobre eles e cuidar das marcas que deixam em nós.
Quando falamos sobre saúde mental, precisamos avaliar todo o cenário em que estamos inseridos, nossa condição social, acesso a educação, gênero, raça, orientação sexual e outras.
Por vivermos em sociedade, muitas vezes nossas vivências acontecem a partir da interações com outras pessoas, a medida que essas experiências são cercadas por violências, moldamos nosso comportamento para proteção, seja evitando certas atividades, locais e até mesmo atitudes.
Perceber que essas violências estruturais não devem ser normalizadas, é o primeiro passo para que possamos descobrir formas de hackear e assim, separar o que é nosso e o que é du outre.
Lembrando que nada é linear, viu?!
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